sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ore pelo julgamento de Yousef Nadarkhani


Para muitos, 25 de setembro de 2011 será mais um dia comum, sem maiores problemas. Mas para o pastor Yousef Nadarkhani, 25 de setembro de 2011 será o dia em que ele será julgado pelo regime iraniano, que decidirá seu futuro: vida ou morte.

No dia 25 de setembro, Yousef enfrentará sua última chance de defender seu destino e sua posição, antes que o tribunal do Irã ordene sua execução por ele ter deixado o Islã e crido em Jesus Cristo.

Pastor Yousef foi condenado à morte por sua conversão ao cristianismo. O Supremo Tribunal Revolucionário em Qom enviou o processo ao tribunal, para que possam inserir resultados adicionais sobre o incidente.

O tribunal está definindo se o caso será analisado novamente no dia 25 de setembro deste ano. Se o pastor for acusado de ter sido muçulmano e se tornado cristão, o tribunal pode definir a sentença de morte contra ele.

Para o advogado do pastor, Mohammad Ali Dadkah, Yousef está esperançoso de que o juiz reconheça o veredito do caso como inconsistente, com base na Constituição iraniana e sob as obrigações do país sob as leis internacionais.

A limpeza religiosa no Irã parece estar ficando mais nítida. Vários líderes religiosos, incluindo o aiatolá Hosseini Boosheiri, um líder religioso e membro da Assembleia de Peritos, e o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, declararam publicamente que os cristãos são inimigos do Islã e do Irã.

Campanha ´Último Idioma – Visão 2025` tem traduzido a Bíblia para 75 novos idiomas por ano


Campanha ´Último Idioma – Visão 2025` tem traduzido a Bíblia para 75 novos idiomas por ano

Há mais de 2 mil anos Jesus nos deu uma tarefa: “Ide por TODO o mundo e pregai o Evangelho a TODA criatura”, Mc 16.15. Apesar da globalização, internet e outras maravilhas advindas dos avanços tecnológicos, estima-se que todos os anos 2.5 milhões de pessoas morrem sem sequer saber da existência da Bíblia ou de Jesus Cristo, conforme citamos na matéria “Precisa-se de Missionários”.  

A tarefa de pregar o Evangelho, especialmente em países restritos, é dificultada pela falta de tradução. Segundo a organização Wycliffe International das 6.909 línguas existentes no mundo, ainda há 2.251 que não possuem nenhuma porção das Escrituras e apenas 451 possuem a Bíblia inteira traduzida. Cerca de 10% da população mundial ainda não tem um exemplar da Bíblia em sua língua. 

A fim de alcançar os confins da Terra, através da Palavra de Deus, foi lançado em 2008 a campanha  "Último Idioma – Visão 2025"  que pretende, até tal ano, ter iniciado a tradução bíblica em cada uma das línguas em que as Escrituras ainda são inéditas.  Isto significa que sua meta é a tradução da Bíblia para 2.200 línguas até o ano de 2025. A organização pretende conseguir, pelo menos, mais 3 mil lingüistas/tradutores para cooperar com o projeto, que tem traduzido a Bíblia para 75 novos idiomas por ano. 

Lendo tudo isso, você pode estar pensando: -“Mas, como isso é possível, se há mais de 400 anos Lutero traduziu o Novo Testamento quase todo em apenas três meses?” (Cf.  M. Reu em Luther’s German Bible, p. 145s.). Pois é, pela lógica os avanços intelectuais e tecnológicos deveriam ter encurtado muito esse tempo, certo? Então porque ainda existem tantas línguas sem tradução? 

O Coordenador de Viagens e Correspondentes Internacionais da “Missão Portas Abertas”, Homero das Chagas, explica que a maior dificuldade para tornar essas traduções possíveis é o fato de que a maioria das línguas que ainda não possuem nada a respeito da Bíblia são apenas orais. “Isso torna mais árduo o trabalho, pois além de aprender o idioma e criar a sua grafia, o tradutor precisa alfabetizar o povo em sua própria língua”, ressalta Homero, que também é Mestre em Letras com dissertação sobre “Tradução da Bíblia”.

Ainda segundo Homero, outra grande barreira é que na maioria dos casos não existem cristãos nessas etnias. Portanto, o trabalho tem que ser feito com o apoio dos locais, que nem sempre dão resposta positiva ao pedido de colaboração. Além disso, “o tempo de tradução pode demorar de 10 a 30 anos, dependendo da língua, das condições culturais, geográficas, financeiras e, principalmente, da quantidade de pessoas envolvidas no processo”, afirma.

Além da Wycliffe International , existem outras instituições que têm colaborado para a realização desse trabalho.  A Missão Portas Abertas, por exemplo, trabalha em parceria com algumas organizações para realizar a tradução da Bíblia em países da Ásia Central e também no Vietnã.  Outro exemplo é o trabalho de missionários brasileiros que está sendo realizado na Missão ALEM. “Através do CLM – Curso de Linguística e Missiologia – a organização tem capacitado cristãos brasileiros a irem para o campo como missionários-tradutores e ajudarem nessa obra difícil, mas gratificante, que é a tradução da Bíblia”, destaca o coordenador Homero. 

O conhecimento da Linguística Aplicada tem avançado, bem como as novas tecnologias auxiliam e agilizam o trabalho dos tradutores. Porém, sem a ação do Senhor, a equipe se empenhando e os seus servos espalhados pelo mundo - colaborando e intercedendo -, essa obra só seria realizada em aproximadamente 125 anos. Portanto, depende também de cada um de nós tornar a nossa geração testemunha do maior feito do povo de Deus: o Evangelho de Salvação levado aos confins da Terra, e isso até 2025. 

Cristãos pedem oração sobre o reconhecimento do Estado Palestino


Cristãos pedem oração sobre o reconhecimento do Estado Palestino


Manifestantes palestinos enfrentaram soldados israelenses nesta sexta-feira (23) em diferentes pontos da Cisjordânia, horas antes do discurso que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, fará na ONU antes de apresentar o pedido de admissão do Estado palestino na organização.
Este assunto sempre gera conflitos e muita preocupação na região, inclusive para os irmãos e irmãs em Cristo, que vivem tanto em Israel, quanto em território palestino.
Nos últimos anos, muito esforço tem sido despendido para que haja uma reconciliação entre os cristãos messiânicos e os cristãos palestinos.  Agora, qualquer que seja a decisão de hoje, ela pode levar a um fim pacífico a atual relação turbulenta desses dois grupos.
As autoridades de Israel estão em estado de alerta máximo nesta sexta-feira por temer mais distúrbios devido ao discurso de Abbas na ONU, e prepararam um dispositivo de segurança de mais de 9 mil agentes. 

Diante de todo esse quadro, irmãos pedem oração para que os líderes mundiais tenham sabedoria para responder ao apelo palestino de se tornar um Estado independente; para que não haja mais violência na região, independentemente da decisão que será tomada; para que a frágil unidade entre cristãos messiânicos e cristãos palestinos não seja quebrada por questões políticas e que eles possam viver em unidade plena; para que os cristãos da região possam ser um exemplo de paz para ambos os povos; para que Senhor conduza tudo segundo a Sua vontade, e que tudo seja para a glória do Seu nome.

Igrejas se mobilizam para evangelizar no Rock in Rio



Igrejas se mobilizam para evangelizar no Rock in Rio

A partir de hoje (23 de setembro) até 2 de outubro, a cidade do Rio de Janeiro recebe o maior festival de música e entretenimento do mundo, de acordo com os organizadores. O Rock in Rio 2011 estará repleto de artistas nacionais e internacionais. Aliado a tudo isso, o uso de drogas, bebidas alcoólicas e sexualidade estará em alta nestes dias.

Pensando nisso, várias organizações evangélicas estão mobilizando jovens cristãos para divulgar a Palavra de Deus e o Evangelho de Salvação. São jovens que vão contra toda esta mobilização para mostrar a milhares de outros jovens a verdadeira Paz, a verdadeira alegria: Jesus Cristo.

Para todas as igrejas que estão envolvidas no projeto, o objetivo é um só: alcançar as almas das pessoas que estarão no evento. 

Uma das organizações, a Juventude Batista Carioca (JBC), juntamente com a Junta de Missões Nacionais, vem recrutando e treinando jovens desde o mês de agosto. São momentos de treinamentos, apresentação das estratégias de evangelismo e oração. O grupo terá ainda apresentações circenses e teatro. Toda estratégia possível será utilizada para levar a Palavra de Deus.

A Igreja Assembleia de Deus em Jacarepaguá e o Ministério Fonte de Vida também se uniram ao projeto. Os dois grupos vão atuar nos arredores da Cidade do Rock nos dias 24 de setembro e 01 de outubro. De acordo com os líderes dos dois grupos será “um verdadeiro arrastão de almas para o Reino”.

As Assembleias de Deus do Ministério de Madureira também fizeram uma escala de evangelismo durante os dias do evento. O slogan da campanha é: “Um mundo melhor? Só Jesus!” Com faixas, panfletos e banners, os grupos estarão divididos pelos semáforos no entorno do local do evento e na entrada da Cidade do Rock.

E na noite desta sexta-feira, um grupo de voluntários da Igreja Renascer em Cristo, de São Paulo, viaja para o Rio de Janeiro. O grupo vai se infiltrar entre os milhares de roqueiros e simpatizantes que irão assistir aos shows, para levar a mensagem de Salvação e transformação de vida.

Se a sua igreja não se mobilizou para o evangelismo no Rock in Rio, você pode ajudar de outra maneira. Ore por aqueles que estarão nestes dias levando o amor de Cristo àquele lugar. Que unidos possamos, impactar vidas, falando do amor de Deus, por um mundo verdadeiramente melhor! 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cristão é libertado de prisão iraniana


Cristão é libertado de prisão iraniana

Vahik Abrahamian, um cidadão com dupla nacionalidade, do Irã e da Holanda, que foi preso por mais de um ano, acusado de “espalhar a fé cristã” dentro do Irã, foi libertado e retornou à Holanda com sua esposa, Sonia, em 15 de setembro, segundo informações da News Network.

Vahik e Sonia sempre expressaram seu desejo de permanecer fazendo seu trabalho dentro do país, mas a opção mais segura agora era deixá-lo; e os cristãos se alegraram muito com a libertação de Vahik e por saber que ele está bem.

De acordo com a Farsi Christian News Network (FCNN), Vahik Abrahamian foi preso e permaneceu na prisão por pouco mais de um ano , em Hamedan. Ele e sua esposa deixaram Teerã na madrugada de quinta-feira, 15 de setembro, para o exílio na Holanda.

Esse casal armênio-iraniano e seus hóspedes foram presos pelos agentes secretos do Ministério da Segurança do Estado em sua própria casa, em Hamedan, no sábado, dia 4 de setembro de 2010.

Depois de meses de prisão, todos foram inocentados no tribunal, de modo que Sonia e o outro casal foram libertados da prisão em 30 de abril de 2010. No entanto, por razões desconhecidas, Vahik foi mantido na prisão até o dia 29 de agosto de 2011.

Vahik e Sonia sempre expressaram seu desejo de permanecer no país, no entanto, por causa da intolerância excessiva dos muçulmanos extremistas, as condições para continuar seu serviço de ajuda social aos mais necessitados colocariam muitas vidas em perigo.


Casal é multado na Califórnia por promover estudo bíblico em casa


Casal é multado na Califórnia por promover estudo bíblico em casa

Na Califórnia, casal foi multado na cidade de San Juan Capistrano por realizar estudos bíblicos e cultos em sua casa. Eles temem o futuro da liberdade religiosa nos Estados Unidos.

Chuck e Stephanie Fromm, os moradores de San Juan Capistrano, que abriga a mais antiga igreja na Califórnia, foram multados em US$ 300 por realizar “atividades religiosas”, o que a cidade disse  ter violado um código municipal que proíbe organizações "religiosas, fraternal ou sem fins lucrativos em bairros residenciais sem uma autorização condicional de uso”.

Chuck Fromm é editor da revista Worship Leader, um veículo cristão de música que combina sabedoria bíblica e melhores práticas para o culto e fornece recursos educacionais através da sua associada, descreve seu website. Ele explica que, apesar desse vínculo,  suas reuniões semanais não são afiliadas a nenhuma igreja, nem buscam estabelecer uma.

"Como eles ousam dizer-nos que não podemos ter o que queremos em nossa casa", questiona Stephanie Fromm. "Queremos ser capazes de usar a nossa casa. Pagamos e investimos muito nela para termos liberdade para usá-la, sermos hospitaleiros..."

O código municipal é "reativo", o que significa que só é aplicado se alguém reclamar.

"Você pode imaginar que qualquer pessoa, em qualquer bairro, pode ligar alegando isso e fazer um inferno vivo à outra pessoa?" disse Fromm. "Isso está errado... e é triste."

De acordo com o Instituo de Justiça do Pacífico, um grupo legal sem fins lucrativos que trabalha em nome dos Fromms, não havia nenhum barulho além da conversa normal e música calma no sistema estéreo doméstico.

"A imposição de precisar de uma licença para fazer um estudo bíblico em casa é ultrajante", disse Brad Dacus, presidente do Instituto, em um comunicado.

"Em uma cidade tão rica em história e tradição cristã e isto é particularmente notório. Uma reunião informal em um lar não pode ser tratado com essa desconfiança pelo governo. Ser tratado como se fosse pior do que qualquer outro encontro de amigos, só porque é religioso. Não podemos permitir que isso aconteça nos Estados Unidos, e vamos lutar o quanto for necessário para restaurar a liberdade religiosa deste grupo", completa.

Artista cria ´Jesus sarado` para aproximar jovens do cristianismo


Artista cria ´Jesus sarado` para aproximar jovens do cristianismo

Jesus Cristo, herói do século XXI. A nova representação do filho de Deus gerou um fenômeno artístico nos Estados Unidos.

Com peitoral marcado, braços musculosos e atitude, o desenho de Cristo chegou inclusive à capa do jornal 'The New York Times'.

Segundo o autor dos desenhos, o artista Stephen Sawyer, de 58 anos, ele criou o projeto Art4God (Arte para Deus) a fim de tentar aproximar os jovens do cristianismo.

“Todos somos evangelistas de alguma coisa”, disse Sawyer à BBC. “Sou o pregador do homem que viveu há 2 mil anos e continua sendo meu herói.”

O artista sustenta que a imagem de Jesus masculino e forte vem da Bíblia.

“Dificilmente poderiam ter narrado cenas como a exortação de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um ‘fracote’”, defende Sawyer. “(Jesus) era um carpinteiro da classe trabalhadora. Com certeza o seu corpo era forte e musculoso, porque isso fazia parte da sua ferramenta de trabalho.”

Através de livros, revistas e blogs, o desenhista, que vive em Kentucky, tem viajado os Estados Unidos alimentando o seu movimento.

Apesar do sucesso, as imagens foram questionadas por grupos mais conservadores, para quem destacar o físico de Jesus relega o seu aspecto espiritual.

Possível aliança islâmica traz preocupação aos cristãos

 Cristãos na Nigéria estão preocupados com uma possível aliança entre dois grupos islâmicos radicais. O governo reconheceu a possibilidade de que um desses dois grupos tenha bombardeado o edifício sede das Nações Unidas na Nigéria.

A aliança seria entre o grupo Boko Haram, que é da Nigéria, com a Al Qaeda. Jonathan Racho, da Internacional Christian Concern (ICC), afirma que o Boko Haram é o principal responsável pelos ataques fatais contra cristãos no norte do país.

“Agora, com a possibilidade de uma aliança entre o Boko Haram e a Al Qaeda, isso significa que o Boko Haram vai ter mais ajuda, treinamento e conhecimento sobre como realizar ataques contra seus inimigos, inclusive os cristãos”, ele adverte.

De acordo com Racho, muitos cristãos do norte fugiram de suas casas e igrejas, que foram atacadas e incendiadas.

“Este grupo é também conhecido por atacar os muçulmanos moderados: muçulmanos que se opõem à sua ideologia radical também foram mortos”, disse a OneNewsNow. “Mesmo os oficiais de segurança da Nigéria têm se tornado alvos e sido assassinados por membros deste grupo extremista.”

O temor é que o Boko Haram ganhe o controle no norte do país: se conquistar essa região do país, poderá promover ataques no centro e no sul da Nigéria, que são predominantemente cristãos.

Filme cristão será exibido por uma das maiores redes de cinema do Brasil


Filme cristão será exibido por uma das maiores redes de cinema do Brasil
Dia 30 de setembro estreia o filme “Poema de Salvação”, baseado na vida de Pablo Olivares. O filme fala a respeito da oração de uma mãe pela salvação de seu filho. 


Com a mesma visão do Grupo CanZion – edificar o reino de Jesus Cristo nas nações da terra – nasce em 2009 Canzion Films, uma nova empresa da família Canzion que inicia suas atividades na tela grande com o filme “Poema de Salvação”, filmado em locações argentinas.

Há alguns anos, Marcos Witt, fundador do Grupo Canzion, sentiu-se motivado a incursionar na arte do cinema devido ao seu grande impacto na sociedade e na cultura. É por essa razão que há cinco anos Marcos Witt convidou Arturo Allen a se unir à grande família Canzion.

Arturo Allen, produtor de mais de 70 vídeos musicais e dos curtas-metragens “Bandeira Branca” e “Não se renda”, está à frente dessa nova divisão, com a qual o Grupo Canzion inicia oficialmente sua nova etapa na cinematografia.

O filme “Poema de Salvação”, inspirado na vida de Pablo Olivares, trata sobre o poder da oração, apresentando uma mensagem de salvação e arrependimento.

Sinopse
Pablo Olivares é um menino talentoso e inquieto, nascido em uma família cristã. Sua mãe, Carmem, dedica todo seu tempo a educá-lo de acordo com os princípios bíblicos, cultivando nele desde pequeno o amor pela música. Roberto, seu pai, dedica-se principalmente aos negócios, mantendo-se distante da vida de Pablo.
Diante da ausência emocional de seu pai, Pablo se junta com amigos que o apresentam ao mundo do rock’n’roll e ele começa a se sentir atraído pelo ocultismo. Sua habilidade para a música se torna evidente e embora Carmem acredite em seu talento, o rock é uma questão que ela não apoiará.
A dor da ausência paterna e a rejeição de sua mãe a seus sonhos fermentam no jovem um ódio que lentamente se volta contra sua mãe e a religião que ela professa. Levado por sua ambição de vencer na música, Pablo decide fazer um pacto com o diabo.
Carmem tenta de tudo para restabelecer o relacionamento com seu filho e, fiel a seus princípios, ora incessantemente por ele durante quatorze anos. O constante confronto entre Pablo e sua mãe logo deixa de ser uma questão meramente familiar e se transforma em um campo de batalha pela alma do jovem. Um drama inspirado em uma história real, filmado em Buenos Aires, Argentina.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Órfãos sofrem pressão para abandonarem sua fé em Jesus


Onze órfãos no norte do Laos estão enfrentando uma enorme pressão dos diretores do orfanato onde vivem para que deixem de frequentar os cultos em uma igreja. Segundo as crianças, elas podem ser expulsas do orfanato se continuarem desobedecendo as ordens da direção do orfanato.

Depois de frequentar uma igreja local e se tornar cristão, um dos órfãos compartilhou o evangelho com seus colegas de quarto. Logo, 10 outros órfãos aceitaram a Jesus Cristo e começaram a frequentar os cultos regularmente.


Quando o diretor-geral soube das conversões, disse às crianças várias vezes para pararem de ir à igreja. Depois de pressionar os meninos, sem resultados, o diretor chamou o grupo para seu escritório na sexta-feira, 19 de agosto de 2011.


Ele os ameaçou dizendo que se não acatassem suas ordens eles iriam que enfrentar sérias consequências por seguirem a Jesus.


Sete dos órfãos prometeram que parariam de frequentar a igreja, mas nenhum deles renunciou sua fé. Os outros quatro órfãos continuam a ir para a igreja e se recusam a se dobrar sob a pressão.


Por favor, orem para que Deus proteja esses órfãos e fortaleça ainda mais a fé deles e para que eles consigam resistir a pressão que estão impondo sobre eles.

Pastor cubano e família chegam aos EUA


O Rev. Carlos Lamelas, de 50 anos, sua esposa Uramis e duas filhas, Estephanie, 18 anos, e Daniela, 10 anos, aterrissaram no Aeroporto Internacional de Miami no último dia 7 de julho. Ele recebeu asilo político nos Estados Unidos devido à perseguição que suportou por mais de cinco anos nas mãos das autoridades cubanas.

Em 20 de fevereiro de 2006, oficiais de segurança invadiram a casa de manhã cedo e o prenderam.  Eles acusaram o bem sucedido evangelista que plantava igrejas de “tráfico humano”, uma acusação relacionada ao auxílio a cubanos que desejavam escapar do país sem autorização do governo. Os amigos mais próximos de Carlos, entretanto, disseram que a polícia o alvejou porque ele tinha desafiado o regime de Fidel com questões de liberdade religiosa.

Durante sua prisão, choveram centenas de cartas de cristãos ao redor do mundo, confirmando suas orações por ele e oferecendo encorajamento. Os carcereiros admitiram a Uramis que as correspondências criaram dificuldades para eles e que “tinham decidido mudar o procedimento”.

Após quatro meses de sua prisão, Carlos foi solto inesperadamente. As autoridades o julgaram em dezembro de 2006. O promotor do Estado recomendou a absolvição da acusação de tráfico humano, o que poderia render uma sentença de até nove anos de cadeia.

Naquele mesmo mês, o tribunal condenou Carlos a uma acusação sem aviso prévio de “falsificação de documentos” e o multou em mil pesos cubanos (cerca de R$76,00). A ação foi vista como um recado a Carlos de que ele ainda permanecia sob vigilância.

Após a prisão, o mais difícil foi conseguir emprego. Os líderes de sua denominação já haviam expulsado Carlos da igreja a mando das autoridades do governo. Ele sustentou sua família como fotógrafo freelance.

Temendo outra prisão inesperada e uma possível prisão de longo prazo, Carlos solicitou asilo político em 2010, o que lhe foi negado. Ele descreveu sua provação a amigos como “nossas águas espirituais de Mara. Como quando Moisés estava conduzindo o povo de Deus através do deserto e, com fome e sede, eles encontraram as águas amargas de Mara”. 

Um funcionário dos EUA em Havana, conhecendo o caso de Carlos, encorajou-o a solicitar o asilo outra vez. Após entrevistas com a família, em 22 de março, o Departamento de Segurança Interna determinou que ele e sua família estavam qualificados para serem refugiados políticos.

A família será assentada no Texas sob os cuidados da Divisão de Assuntos de Refugiados dos Serviços de Imigração e Cidadania dos EUA.

Carlos admitiu que a notícia de que eles tinham se qualificado como refugiados políticos veio como um choque, embora bem-vinda. Ele tinha sofrido de doenças crônicas do estômago durante a prisão. E voltou a ter problemas. Mas, assim que soube da decisão do asilo, começou a melhorar.

“De nossa parte, temos estado abertos à vontade de Deus e sabemos que Ele nos levará onde melhor podemos servi-lo”, escreveu ele. “Nosso compromisso moral com a obra do Senhor é permanente e sem fronteiras... Sabemos que muitos irmãos e irmãs colaboraram para o nosso benefício; lamentamos não saber especificamente quem são eles. Todavia, queremos que eles saibam que nosso amor e gratidão estão selados em nossos corações pelo resto de nossas vidas”.

Cristão é libertado de prisão iraniana

 
Vahik Abrahamian, um cidadão com dupla nacionalidade, do Irã e da Holanda, que foi preso por mais de um ano, acusado de “espalhar a fé cristã” dentro do Irã, foi libertado e retornou à Holanda com sua esposa, Sonia, em 15 de setembro, segundo informações da News Network.

Vahik e Sonia sempre expressaram seu desejo de permanecer fazendo seu trabalho dentro do país, mas a opção mais segura agora era deixá-lo; e os cristãos se alegraram muito com a libertação de Vahik e por saber que ele está bem.

De acordo com a Farsi Christian News Network (FCNN), Vahik Abrahamian foi preso e permaneceu na prisão por pouco mais de um ano , em Hamedan. Ele e sua esposa deixaram Teerã na madrugada de quinta-feira, 15 de setembro, para o exílio na Holanda.

Esse casal armênio-iraniano e seus hóspedes foram presos pelos agentes secretos do Ministério da Segurança do Estado em sua própria casa, em Hamedan, no sábado, dia 4 de setembro de 2010.

Depois de meses de prisão, todos foram inocentados no tribunal, de modo que Sonia e o outro casal foram libertados da prisão em 30 de abril de 2010. No entanto, por razões desconhecidas, Vahik foi mantido na prisão até o dia 29 de agosto de 2011.

Vahik e Sonia sempre expressaram seu desejo de permanecer no país, no entanto, por causa da intolerância excessiva dos muçulmanos extremistas, as condições para continuar seu serviço de ajuda social aos mais necessitados colocariam muitas vidas em perigo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O medo cresce nas igrejas do país após atentados

Dois anos após um ataque a bomba em uma igreja no Vale Kathmandu que matou três pessoas durante a missa e feriu cerca de uma dúzia, comunidade cristã minoria do Nepal sente-se mais uma vez sob a ameaça após outra igreja no oeste escapar de um ataque a bomba.

Na noite de domingo, enquanto o Parlamento do Nepal elegia um novo primeiro-ministro, em Katmandu, uma bomba foi descoberta no portão da Igreja Aradhana administrada pela congregação Assembléia de Deus em Khairapur, uma vila no extremo ocidente do Nepal.

"Eu vi um objeto estranho na porta da igreja cerca de seis horas", disse Indra Bishwakarma, um padre da igreja. "Quando fui inspecioná-lo mais perto, vi pedaços de metal saliente. Percebi que era uma bomba e chamei meus dois filhos, que estavam dentro da igreja, para sair imediatamente. Então eu informei a polícia."

Um esquadrão anti bomba do Exército do Nepal desativou a bomba depois de quase quatro horas.

O pastor disse que não tinha inimigos pessoais e a plantação da bomba parecia ser um ato dirigido contra a igreja. Ninguém assumiu a autoria pelo ataque abortado.

Em 2009, uma organização clandestina que se autodenomina o Exército de Defesa do Nepal (EDN) e busca a restauração do hinduísmo como religião do Estado, plantou uma bomba dentro da sala de oração da Igreja da Assunção, no Vale Katmandu, matando duas mulheres e uma adolescente de 14 anos.

No ano anterior, o EDN bombardeou a Igreja Jyoti no bairro ocidental de Banke e uma mesquita no leste de Biratnagar, matando dois homens em oração.

Liderados por um homem chamado Ram Prasad Mainali, o EDN extorquiu igrejas e ameaçando cristãos e muçulmanos, pedindo-lhes para deixar Nepal ou encarar a morte.

Embora Mainali tenha sido preso em 2009, muçulmanos e cristãos estão preocupados com a decisão do governo interino outrora comunista de manter relações com o EDN e retirar casos contra ela, libertando todos os seus líderes presos.

"Houve relatos pela polícia este ano que Mainali estava tramando da prisão bombardear locais públicos com a ajuda de seus cúmplices", disse Chirendra Satyal, porta-voz da Igreja de Assunção.

"Ele tem os números de telefone da maioria de nós e sabe onde vivemos. Sentimo-nos ameaçados pelo gesto do governo de considerá-lo como um partido político e libertá-lo."


Expocristã homenageia Movimento Pentecostal


Expocristã homenageia Movimento Pentecostal Em 2011, ano das Comemorações do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil, a CPAD consolida participação na 10ª edição da maior feira de produtos evangélicos da América Latina: a Expocristã. Além dos lançamentos especiais, a editora divulgará a programação de encerramento das Comemorações do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil e ainda a turnê do renomado escritor Josh McDowell ao Brasil.

Os lançamentos do período incluem livros comemorativos, apologéticos, comentários bíblicos, vida cristã, e ainda audiolivros. Os destaques são 100 Mulheres que Fizeram a História das Assembleias de Deus no Brasil, de Isael de Araújo; Evidências da Ressurreição, do Josh e Sean McDowell; Os Dez Mandamentos do Casamento, de Ed Young; Donas de Casa Estressadas, de Kathy Peel; Formando um Homem de Deus – Lições da Vida de Davi, Alan Redpath; a reedição do Comentário Mateus e Marcos. Os audiolivros também são destaques da feira. Clássicos como Heróis da Fé estarão disponíveis nesse formato.

Uma grande aposta para este trimestre é o best-seller norte-americano, O Menino que Voltou do Céu. Trata-se do relato emocionante de Alex Malarkey após o acidente gravíssimo que o deixou tetraplégico. Seu pai, Kevin, escreve a história incrível do filho desde o seu trajeto entre anjos que os levaram pelos portões celestiais para um encontro especial com Jesus.

Jantar do Centenário

Dia 21 de setembro, os livreiros e parceiros comerciais têm um compromisso com a CPAD. Será realizado em São Paulo, mais uma edição do tradicional Jantar para Livreiros. O evento acontece no Novotel Expo Center Norte, e está marcado para às 19h.

Também nomeado de Jantar do Centenário, nesta ocasião, os parceiros comerciais terão conhecimento dos detalhes da Conferência Pentecostal Sudeste, que marca o Encerramento das Comemorações do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil e terá programação especial no dia 15 de novembro no Estádio do Pacaembu. Ainda será divulgada a agenda no Brasil de Josh McDowell. Os livreiros poderão participar do sorteio de brindes, além de receber o kit especial da noite.

O evento contará com a presença dos pastores José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil e José Wellington Costa Junior, presidente do Conselho Administrativo da CPAD e do diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza. Cantores da Patmos Music também estarão no jantar.

Este é o quarto ano consecutivo que a CPAD consolida o seu relacionamento com os parceiros comerciais durante a Expocristã. “Nossa expectativa é surpreender o mercado com diversos lançamentos”, aposta o diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza.

 
Patmos Music: O Som da Palavra
O selo fonográfico oficial das Assembleias de Deus também ganhou destaque na Expocristã. Este ano, a Patmos Music tem um stand exclusivo na feira. “O objetivo é estreitar ainda mais o relacionamento com os distribuidores e livreiros, bem como dos cantores com o público”, defende o gerente da gravadora, Geziel Damasceno.

Com o casting ampliado, a feira também será palco de grandes lançamentos que mostram a diversidade da Patmos. Para quem curte o louvor congregacional, o CD Lugar Seguro, do Ministério Hebrom Fortaleza da Adoração é a pedida. Com louvores inspirados e um som contagiante, o Ministério Hebrom promete impactar a nova geração de adoradores.

Já quem prefere o pentecostal de raiz, o CD O Grande Salvador, de Alice Maciel, tem o melhor do gênero ao som da marca registrada da cantora: o acordeón. O CD Trajetória de um Fiel, de Eliã Oliveira, também já é um sucesso. Neste trabalho pela Patmos Music, a consagrada cantora traz canções inspiradas de vitória.

As belas poesias na voz inconfudível de Victorino Silva também poderão ser ouvidas no CD Eternidade, que marca o Jubileu de Ouro do cantor. A novidade da feira será a presença do Quarteto Gileade, novo contratado da gravadora. Ainda Miria Mical, Lília Paz e Sumara Santos estarão presentes na feira para autógrafos e contatos no stand.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cristão convertido é sequestrado e decapitado


Um cristão convertido do islamismo para o cristianismo foi encontrado decapitado no dia 2 de setembro, nos arredores da cidade de Hudur, região de Bakool, sudoeste da Somália.

Juma Nuradin Kamil foi forçado a entrar em um carro com três homens suspeitos de pertencerem ao grupo extremista islâmico Al Shabaab, no dia 21 de agosto, segundo fontes da área. Depois de os vizinhos procurarem por ele, foi encontrado no dia 2 de setembro na rua.

A maneira como o sequestro e o assassinato ocorreram sugere que o grupo Al Shabaab estava monitorando o cristão, disseram os líderes cristãos. O Al Shabaab, grupo islâmico militante com ligações com a Al Qaeda, prometeu livrar a Somália do cristianismo e controlar a área de Mogadíscio, capital somali.

“É usual que o Al Shabaab decapite aqueles que eles suspeitam ter abraçado a fé cristã, ou sejam simpatizantes dos ideais ocidentais”, disse o dirigente. “Nosso irmão aceitou a fé cristã há três anos e estava determinado a permanecer em sua fé e em Deus. Sentimos muita falta dele.”

Uma moradora da região disse que estava a caminho de sua casa quando viu uma multidão de pessoas olhando o cadáver. “Eu não compreendia o que estava acontecendo, até que vi que alguém tinha sido decapitado. A cabeça foi colocada sobre seu peito”, disse a residente.

Um cristão disse que a comunidade da área, inicialmente, não queria enterrar o corpo, com medo de que os extremistas do Al Shabaab os associasse com novos convertidos. “A comunidade temia enterrá-lo e seu corpo já estava há dois dias a céu aberto, até que pessoas o enterraram secretamente”, disse um morador.

Governo devolve propriedades para cristãos


O governo da Turquia está retornando centenas de propriedades confiscadas de minorias cristãs e judaicas do país nos últimos 75 anos, em resposta ao gesto de grupos religiosos que se queixam de discriminação que também é passível de impedir decisões judiciais possíveis contra o país.

Um decreto do governo publicado sábado retorna bens que pertenceram à gregos, armênios ou judeus e prevê o pagamento de uma indenização por parte do governo para qualquer propriedade confiscada que já tenha sido vendida.

As propriedades incluem um antigo hospital, orfanato ou edifícios escolares e cemitérios. Seu retorno é uma exigência fundamental da União Européia e uma série de processos judiciais também foi movida contra a Turquia de maioria muçulmana no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. No ano passado, o tribunal ordenou que a Turquia devolvesse um orfanato para o Patriarcado Grego Ortodoxo.

O Governo de Erdogan de raízes islâmicas, procurando promover as liberdades religiosas, se comprometeu a resolver os problemas das minorias religiosas. Nos últimos anos, alterou as leis para permitir o retorno de algumas das propriedades, mas as restrições permaneceram e a questão sobre como resolver o problema das propriedades que foram vendidas a terceiros foi deixado sem solução.

Minorias religiosas muitas vezes se queixaram de discriminação na Turquia, que tinha histórico de conflito com a Grécia e com armênios acusando as autoridades turcas de tentar exterminá-los no início do século passado. A Turquia diz que os assassinatos em massa naquela época eram o resultado do caos da guerra, em vez de uma campanha sistemática de genocídio. Poucos membros de minorias foram capazes de ocupar cargos de topo na política, no militar ou no serviço público.

Cristãos pedem oração pelas igrejas do Uzbequistão

Sete meses depois de ter recebido uma multa por trazer “ilegalmente” revistas cristãs para o Uzbequistão, o recurso foi anulado pelo governo do país. Apesar disso, os oficiais federais barraram a cristã Anuar, impedindo-a de deixar o Uzbequistão.

Os oficiais disseram que ela tinha que pagar as taxas administrativas e, se não pagasse, não poderia deixar o Uzbequistão. Mas a multa e a obrigatoriedade de pagar essas taxas, que a intimidam e detêm no país, foram anuladas por esse recurso há sete meses.

Anuar não pode ir para outro país, porque agora seu nome está na lista negra das autoridades. 

Em outro caso, na primeira semana do mês de setembro, a polícia do Uzbequistão visitou um pastor e achou muitos itens em sua casa, como livros cristãos, que foram confiscados.

No começo do mês de agosto, o pastor já tinha sido indiciado e deveria ser preso por 15 dias. Isso significa que ele não iria para prisão imediatamente, mas que seria preso novamente, caso descobrissem que ele ainda continua com suas atividades cristãs.

Eles pedem oração para que esse pastor não seja preso pelas autoridades; para que o nome de Anuar seja retirado da lista negra e ela tenha a liberdade de viajar e fazer as suas atividades e pelas atividades da igreja no Uzbequistão.

Extremistas muçulmanos no Sudão ameaçam cristãos


Extremistas muçulmanos no Sudão ameaçam cristãos

Extremistas muçulmanos enviaram mensagens de texto para pelo menos 10 líderes de igrejas em Cartum, dizendo que estão planejando atacar os líderes cristãos, edifícios e instituições, disseram fontes cristãs em Cartum.

“Queremos que este país seja puramente islâmico, por isso devemos matar os infiéis e destruir suas igrejas em todo o Sudão”, diz uma mensagem de texto que circula por Cartum desde o mês passado. As mensagens foram enviadas em julho e agosto.

Os líderes da Igreja disseram temer mais perseguições, pois eles e seus membros tornaram-se alvos islâmicos. Além disso, extremistas islâmicos do Paquistão, Afeganistão e Bangladesh chegam ao país a cada duas semanas, para passar por treinamentos em campos secretos em Cartum, antes de ser enviados por todo o país para destruir templos cristãos.

Em 18 de julho, um grupo de extremistas atacou uma casa da Igreja Anglicana do Sudão, do bispo Andudu Adam, numa tentativa de matá-lo e também mais dois pastores, Lika Bulus e Thomas Youhana. Ninguém ficou ferido após o ataque, mas os criminosos deixaram uma carta ameaçadora para alertá-los de ataques semelhantes.

“Estamos cientes de suas atividades anti-islâmicas”, dizia a carta deixada na porta da casa do Bispo Elnail. “Temos olhado e acompanhado a evangelização que vocês fazem todos os dias e, portanto, declaramos jihad contra vocês.”

A carta deixada no portão da casa do bispo afirma que o Sudão é uma terra islâmica e que os autores planejam secretamente realizar uma série de ataques para destruir os edifícios da igreja.

“Nós declaramos jihad contra vocês, a fim de proteger os muçulmanos de sua influência infiel, porque vocês são inimigos do Islã”, afirma a carta. Fontes cristãs em Cartum disseram que as ameaças feitas são reais. “Essas pessoas não estão brincando: eles podem matar qualquer cristão”, disse um líder de igreja, que pediu anonimato por razões de segurança.

Hostilidades contra os cristãos começaram a aumentar após a declaração do presidente Omar al-Bashir, em que afirmou que sua república seria baseada na Sharia (lei islâmica) e na cultura islâmica, com o árabe como língua oficial.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cristãos fogem para não sofrerem represálias na Indonésia


Cristãos fogem para não sofrerem represálias na IndonésiaA polícia central de Sulawesi retirou uma família americana de sua casa alugada em Kabonena Bukit, um complexo residencial em Palu, na Indonésia, levando-a para o escritório de imigração local, supostamente por eles estarem correndo risco de vida, pois tinham sido ameaçados por praticar proselitismo.

A família Graeff é composta pelo pai, David Ray, de 41 anos, a mãe, Georgia Era, de 41 anos, e seus filhos, David e Daniel, de 12 e 14 anos de idade, respectivamente. Eles foram evacuados na noite de domingo, supostamente após moradores começarem a questionar a presença da família na região.

Logo após a partida deles, alguns moradores queimaram o carro da família. O chefe de polícia de Palu, Comandante Deden Granada, disse que David Ray Graeff estava em Kabonena havia duas semanas e era professor na escola teológica em Uwera Marawola, em Sulawesi.

“Tivemos que evacuar a família de sua casa para a segurança deles”, disse Deden.

Um residente local, Habib Saleh Aladyrus, disse ao Jakarta Post, na segunda-feira, um dia antes ao ataque,  que ele havia recebido informações de que  os alunos de um internato e residentes locais, não estrangeiros, estavam pregando o cristianismo na área.

Ele disse que houve rumores de que um helicóptero transportara estrangeiros para as colinas de Kabonena no meio de uma noite, em junho de 2011. “No domingo, recebemos informações sobre dois carros que transportavam estrangeiros para as colinas. Então fomos atrás deles”, disse ele.

Habib disse que ele e outros moradores suspeitavam que os estrangeiros da região tivessem reuniões escondidas, pois a administração do local não tinha sido informada da chegada deles. Ele disse que o fato de David Ray estar ensinando em Uwera, apesar de residir em Palu, adicionou mais suspeitas.

Temia-se que a evacuação da família norte-americana no domingo despertasse antigas tensões, que remontam aos combates religiosos que atormentam a região há mais de 10 anos.

A Central Sulawesi testemunhou uma luta feroz entre muçulmanos e cristãos entre 2001 e 2002, que gerou a morte de mais de mil pessoas.

Pastor Ilmurad ainda não recebeu sua anistia

 

No dia 26 de agosto, o governo do Turcomenistão emitiu decretos de anistia para a libertação de prisioneiros. O governo declarou mais de 3.730 prisioneiros como pessoas livres. Infelizmente, o pastor Ilmurad não está entre eles.

O Pastor Ilmurad foi acusado de estelionato em larga escala, recebendo a sentença de quatro anos em uma prisão com denúncias de uso de drogas psicotrópicas nos prisioneiros. A esposa do pastor e membros da igreja negam veementemente as acusações.

Outra acusação rechaçada é a de que o pastor é viciado em drogas e necessita tratamento. Na verdade, ele é diabético e sua esposa está muito preocupada com sua saúde, já que não pode visitá-lo.

Alegam também contra Ilmurad que é um desempregado e vive à custa de outros, mas isso é refutado, pois ele trabalhava - até sua prisão - como barbeiro.

Ore pelo pastor Ilmurad e pela sua esposa, Maya, que está tendo de lidar com essa nova decepção. Também agradeça a Deus porque o pastor Ilmurad recebeu o primeiro tratamento para diabetes
na prisão.

Ore pelos cristãos e pelas igrejas do Uzbequistão


Sete meses depois de ter recebido uma multa por trazer “ilegalmente” revistas cristãs para o Uzbequistão, o recurso foi anulado pelo governo do país. Apesar disso, os oficiais do passaporte barraram Anuar, uma cristã, impedindo-a de deixar o Uzbequistão.

Os oficiais disseram que ela tinha que pagar as taxas administrativas e, se não pagasse, não poderia deixar o Uzbequistão. Mas a multa e a obrigatoriedade de pagar essas taxas, que a intimidam e detêm no país, foram anuladas por esse recurso há sete meses.

Anuar não pode ir para outro país, porque agora seu nome está na lista negra das autoridades.

Em outro caso, na primeira semana do mês de setembro, a polícia do Uzbequistão visitou um pastor e achou muitos itens em sua casa, como livros cristãos, que foram confiscados.

No começo do mês de agosto, o pastor já tinha sido indiciado e deveria ser preso por 15 dias. Isso significa que ele não iria para prisão imediatamente, mas que seria preso novamente, caso descobrissem que ele ainda continua com suas atividades cristãs.

Por favor, ore pelos seguintes pontos:

•    Para que esse pastor não seja preso pelas autoridades.

•    Ore para que o nome de Anuar seja retirado da lista negra e ela tenha a liberdade de viajar e fazer as suas atividades.

•    Ore pelas atividades da igreja no Uzbequistão.

Mulher sobrevive à queda de 75 metros de altura no Portão do Inferno


Mulher sobrevive à queda de 75 metros de altura no Portão do Inferno

A dona de casa Ariane Nogueira Rabelo, de 23 anos, testemunha que foi salva por um milagre para que pudesse cuidar do filho de quatro anos. Ela sobreviveu a uma queda de 75 metros de altura no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, a 65 quilômetros de Cuiabá, quando perdeu o marido e a filha recém-nascida. A jovem ficou internada em estado de coma por duas semanas e passou mais de 40 dias no Pronto-Socorro da capital.

Em uma cadeira de rodas, mas esperançosa em deixar essa situação temporária, Ariane afirma que não se lembra de absolutamente nada do acidente e disse não acreditar no que aconteceu ao ver as imagens do ocorrido. Ela considera que esquecimento é para amenizar o sofrimento. A altura do precipício corresponde a aproximadamente um prédio de 30 andares.

O único momento em que ela se recorda é de quando estava na Rodovia Emanuel Pinheiro com o marido e a filha. “Essa foi a primeira viagem que ela (bebê) fazia com a gente. Meu marido trabalhava como motorista de uma empresa de água e gás e estávamos indo com ele buscar água em um local próximo a Chapada”, relatou. Em uma curva, o motorista perdeu o controle da direção do caminhão, que rompeu a mureta de proteção e caiu no precipício.

Depois que saiu do coma, Ariane passou por duas cirurgias de reconstrução das vértebras fraturadas. Foram colocados quatro pinos na coluna e um no joelho. Agora, após 60 dias sem por os pés no chão, se prepara para dar início às sessões de fisioterapia, marcadas a partir desta segunda-feira (12).

Ariane só ficou sabendo da morte do marido e da filha no acidente, ocorrido no dia 4 de junho deste ano, um dia antes de sair do hospital. Segundo Ariane, quando perguntava sobre eles, os familiares respondiam que estavam internados em um hospital particular de Cuiabá.

A sobrevivente destacou que a tristeza pela tragédia não será fator predominante na sua vida e enfatizou que vai lutar para seguir em frente.

A previsão dada pelos médicos a Ariane é que daqui a seis meses, no máximo, ela volte a andar com a ajuda de fisioterapia.


Líderes cristãos são libertados de campos de trabalho forçado


Líderes cristãos são libertados de campos de trabalho forçado


Depois de dois anos, cinco líderes de igrejas domésticas foram libertados dos campos de trabalho forçado, de acordo com o ministério Voz dos Mártires. Os líderes foram presos em 2009, quando mais de 400 policiais locais e especiais atacaram uma igreja na China.

Dezenas de pessoas foram hospitalizadas e cinco outros líderes foram condenados a sete anos de prisão. Os cinco que foram enviados a campos de trabalho forçado estão muito felizes por terem saído daquele tormento, mas agora pedem oração para que os outros cristãos também sejam libertos.

Em 1949, o presidente Mao Zedong declarou que a China seria a República da China e adotou o comunismo como um modelo sociopolítico. Logo, as autoridades procuraram um modo de limpar todos os vestígios de religião. Nos últimos anos, o padrão de vida melhorou muito nas áreas urbanas, mas nas áreas rurais tem havido pouca mudança. Isso vem causando um grande descontentamento.

A China é um país onde os direitos humanos não são respeitados pelas autoridades, possuindo mais cristãos presos ou detidos em seu território do que em qualquer outro país.

Em um esforço para livrar o país de todas as religiões antes das Olimpíadas, a China continua a trabalhar contra os cristãos e os missionários. Os policiais estão cercando as igrejas domésticas e prendendo os líderes cristãos de Pequim.

Bens materiais da igreja estão sendo confiscados e bíblias também. Cristãos têm sido perseguidos, interrogados, detidos e presos. Muito dos líderes cristãos da igreja chinesa ainda estão sob detenção.


 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Líderes cristãos são atacados por querer seus direitos

Uma freira católica e um padre foram violentamente atacados, quando tentavam obter de volta as duas propriedades de sua Igreja, que foram retiradas deles de modo ilegítimo e dadas a outros.

A última propriedade havia sido apreendida em Kungding, na província sudoeste de Sinchuan . Fontes locais disseram que a irmã Xie Yuming sofreu ferimentos na cabeça e no peito, por isso está no hospital. Padre Huang Yusong sofreu apenas ferimentos leves. Os dois foram atacados por uma dúzia de desconhecidos no último sábado.

Os dois líderes cristãos estavam tentando fazer valer os direitos das Igrejas sobre as duas propriedades confiscadas, que, formalmente, pertencem à diocese de Kangding. As propriedades estão entre inúmeros imóveis confiscados desde 1950.

Fontes disseram que o ataque contra os religiosos provocou grande indignação entre os fiéis locais, que se reuniram em um protesto em frente ao terreno da igreja, prometendo defender seus direitos.

A devolução das propriedades da Igreja que foram apreendidas pelo Estado após a chegada do modelo de governo de Mao Tse Tung é uma questão bem espinhosa. Em várias ocasiões, o governo central disse que elas deveriam ser devolvidas aos seus legítimos proprietários, mas alguns órgãos do governo se opuseram a essa decisão.

Em 2005, 16 freiras foram agredidas em Xian, quando tentavam receber de volta o terreno de uma de suas escolas. No mesmo ano, dezenas de padres receberam o mesmo tratamento na cidade de Tianjin.

Sob falsas acusações, cristãos são presos Uzbequistão


Sob falsas acusações, cristãos são presos UzbequistãoAutoridades do Uzbequistão continuam a pressionar igrejas e grupos religiosos, muitas vezes produzindo provas para punir ou limitar a capacidade dos cristãos na prática de sua fé. Cristãos também estão sendo submetidos a multas excessivas, acusações falsas e confisco de Bíblias e literaturas cristãs. O caso mais recente envolve o pastor  Konstantin Malchikovsky, líder da Igreja Batista em Tashkent, distrito de Hamza. Ele foi indiciado por fraude fiscal.

As acusações alegam que o pastor Malchikovsky deixou de pagar os impostos sobre as ofertas da igreja e as vendas de livros cristãos, entre 2003 e 2010. De acordo com a agência de notícias Fórum 18, um investigador do governo ameaçou os membros da igreja, ao se recusarem a fabricar provas contra o pastor.

Na tentativa de dificultar a liturgia do culto, as autoridades querem que cada igreja tenha uma caixa registradora para emitir recibos das ofertas e dízimos. Malchikovsky enfrentará uma pena de dois anos de prisão, se for condenado. Os documentos apresentados pela defesa do pastor, mostrando imprecisão nas acusações, foram ignorados pelo juiz.

Na primavera passada, policiais invadiram a Igreja Batista de Hamza. Eles confiscaram dinheiro, equipamentos de impressão e uma enorme quantidade de livros. Quatro membros da igreja, incluindo o pastor, foram multados em cerca de 100 salários mínimos.

Em outra investida em julho deste ano, as autoridades confiscaram cerca de 250 livros cristãos, um computador e o passaporte do cristão Anvar Rajapov. Ele recebeu uma multa de 80 salários mínimos. Ele recorreu e também pediu que seu computador fosse devolvido. A apelação foi negada e o computador, destruído.

Pastor perde seu ministério por não pagar propinas


Pastor perde seu ministério por não pagar propinasO pastor Chin, enviado como missionário cristão a Kyaukhtu, em Magway, no Mianmar, há quase três anos, foi obrigado, pelas autoridades locais, a interromper seu trabalho e deixar a cidade, no dia 20 de agosto de 2011.

O missionário cristão Chin, que não teve seu verdadeiro nome revelado, foi forçado a regressar à sua terra natal, ao ser acusado de não participar do chamado “trabalho voluntário” e de não pagar propina às autoridades.

Em Mianmar, as minorias religiosas, incluindo cristãos e muçulmanos, têm sido forçadas a pagar propinas, alimentos e materiais para manter os templos budistas e servir aos militares, de acordo com o relatório anual de 2011 da USCIRF (Estados Unidos da Comissão Religiosa Internacional de Liberdade).

Um dos líderes cristãos de Mianmar disse que o pastor expulso e sua família ficaram em um quarto, na missão em que trabalhavam. Eles foram expulsos do bloco Kungpho, depois que as autoridades cobraram as propinas e, como punição por eles não pagarem, cortaram-lhes a eletricidade e a água.

“As autoridades advertiram que medidas adicionais poderiam ser tomadas; caso eles não obedecessem, emitiriam uma ordem proibindo os filhos do pastor de estudar na escola”, acrescentou um morador local que pediu para não ser identificado.

Não tendo outras opções, o pastor, com sua família, que viveu na região por cerca de 2 anos, sendo muito conhecido, deixou a cidade e foi para uma cidade mais próxima do sul do país.

Falando por telefone no último sábado, o pastor disse: “Eu estou preocupado, e preocupado com os membros da igreja; quero realmente voltar, o mais rápido possível. Por favor, orem por mim, para que a porta seja aberta para continuar o meu trabalho com os membros da igreja e para que eu seja fiel e forte neste momento tão difícil.”
 

Última sobrevivente do pior ataque estrangeiro da história dos EUA, em 11 de Setembro, dá testemunho


Última sobrevivente do pior ataque estrangeiro da história dos EUA, em 11 de Setembro, dá testemunhoAs torres do World Trade Center (WTC), um dos prédios-símbolo de Nova York, foram reduzidas a pó ao entrar em colapso durante os atentados do 11 de setembro de 2001. 


No momento em que os 110 andares da Torre Norte desabaram, deixando milhares de mortos, Genelle Guzman-McMillan descia a escada de incêndio e ainda tinha 13 andares pela frente até que pudesse deixar o prédio. Foram mais de 26 horas presa aos escombros sem poder se mover, clamando a Deus por uma segunda chance. Às 12h30 do dia seguinte, mais que um improvável final feliz, um milgare: Genelle se tornava a última sobrevivente do pior ataque estrangeiro em solo americano da história dos EUA.

Como ela, apenas outros 19 não perderam suas vidas durante o colapso das chamadas Torres Gêmeas do WTC, responsável pela maior parte das mais de 2,7 mil mortes contabilizadas naquele dia apenas em Nova York. Para Genelle, o alívio do resgate chegou acompanhado de uma série de questionamentos: por que enganou a morte? Por que as amigas que desciam a escada de incêndio ao seu lado não tiveram a mesma "sorte"? Por que tantos inocentes tiveram de morrer?

Para todas as perguntas, ela encontrou uma única resposta: Deus.

“O 11 de Setembro me ensinou que nunca estamos no controle. Estou aqui para provar que nada acontece no nosso tempo, tudo é no tempo Dele”, afirmou Genelle, hoje com 40 anos, durante entrevista ao iG em sua casa em Long Island, no Estado de Nova York. “O que Deus escolheu para nós é o que acontecerá. Não podemos questionar o que Ele faz.”

Nos dez anos que se passaram desde o 11 de setembro, Genelle não buscou ajuda psiquiátrica para vencer a “culpa de sobrevivente”. “A religião foi minha terapia”, explicou.

Quando ainda estava presa aos escombros, decidiu unir-se à Brooklyn Tabernacle, uma igreja evangélica de Nova York que havia visitado antes dos ataques. Mas até o dia fatídico sob os destroços, Genelle não se sentia pronta para mudar seu estilo de vida: apaixonada por dança desde criança, ela conta que passava noites inteiras em casas noturnas, vestida com roupas provocantes e sempre com um drinque nas mãos.

Foi o sonho de ser dançarina que a levou a deixar o país onde nasceu, Trinidad e Tobago, no Caribe, para tentar a sorte nos Estados Unidos. Genelle foi criada em uma família católica, a menina mais nova dos 13 filhos de uma dona de casa e um motorista de caminhão que prestava serviços ao governo. Enquanto imitava os passos de Janet e Michael Jackson na sala de casa, driblando as rígidas regras do pai, ela se convencia de que um futuro como celebridade passaria obrigatoriamente por Nova York. “Queria ser grande”, afirmou. “Queria que meus colegas de escola dissessem: ‘Nossa, olha aonde a Genelle chegou!’”

Ela também queria independência e uma vida melhor para a filha, Kimberly, na época com dez anos, que ficou em Trinidad com o pai, Elvis. Apesar do remorso por deixar a menina para trás, Genelle se mudou para Nova York em 1999, pouco depois da morte da mãe, vítima de um câncer de ovário. Hospedada por familiares – irmã, sobrinhas e primos que já moravam na cidade –, ela começou a procurar trabalhos como dançarina, mas logo percebeu que mesmo em Nova York o sonho continuava distante. “Tentava conhecer pessoas, mas sempre me pediam para preencher fichas e contratar agentes”, contou. “Não sabia que seria assim, que teria de pagar para talvez receber um telefonema.”

Após alguns empregos como babá e secretária, em dezembro de 2000 ela respondeu a um anúncio de jornal e foi contratada como assistente de um dos gerentes da polícia portuária de Nova York. Quando soube que o escritório ficava no 64º andar do WTC, Genelle vibrou. No primeiro dia de trabalho, pegou o elevador, correu à janela e sentiu emoção ao ver, lá do alto, o centro de Manhattan.

Também em 2000, durante uma celebração de carnaval em Trinidad, Genelle conheceu Roger, que como ela nascera na ilha e se mudara para Nova York. Os dois começaram a namorar e logo passaram a viver juntos. À noite, Roger acompanhava a namorada nas festas; pela manhã, fazia com ela o trajeto de trem entre o Brooklyn, onde moravam, e o centro de Manhattan.

Na manhã de 11 de setembro, uma terça-feira de sol, Roger teve um compromisso mais cedo e Genelle pegou o trem sozinha. Enquanto passava distraída pelas estações, lembrava-se de cada momento do fim de semana anterior, marcado pela reconciliação do casal após 15 dias de separação. Genelle também estava ansiosa para chegar ao escritório e reservar passagens para Miami, onde curtiria uma festa popular com Rosa González, uma colega de trabalho, no mês seguinte. “Era um dia lindo para mim”, definiu, abrindo um sorriso triste.

Estrondo
Eram 8h05 quando Genelle entrou na Torre Norte do WTC, cerca de 40 minutos antes de o primeiro avião atingir o prédio mais de 30 andares acima de onde ela estava. Após comprar um bagel e um chocolate quente, Genelle sentou-se à mesa e começou a falar com a amiga Susan Miszkowicz quando um forte tremor e um barulho alto encerraram a conversa.
Susan se apoiou na mesa. Genelle se lembrou de um terremoto pelo qual passara anos antes em Trinidad. As duas trocavam olhares confusos e assustados enquanto tentavam encontrar uma justificativa para o maior estrondo que já tinham ouvido. “Aquele ruído, aquele ‘bang’... Não tinha acontecido nada por perto, então de onde poderia ter vindo?”, questionava.
Elas correram juntas até a janela, sem conseguir ver nada além de papéis voando. Havia cerca de 50 funcionários da polícia portuária no andar de Genelle e muitos começaram a deixar o prédio, mas ela esperou que as luzes se apagassem ou que soasse o alarme de incêndio, como aprendera nos treinamentos de emergência.
O movimento era grande. Colegas de Genelle pediam orientações à direção da empresa enquanto outros tentavam falar com familiares, apesar das linhas congestionadas. Ao telefone, Rosa chorava dizendo que um avião tinha batido no prédio, informação que Genelle considerou “surreal” e na qual só acreditou quando a TV da sala de conferências foi ligada, mostrando as impressionantes imagens assistidas em todo o mundo. O que se seguiu, segundo Genelle, foi uma “montanha-russa emocional”. “Pessoas choravam, os telefones não funcionavam, não conseguíamos uma resposta definitiva sobre o que fazer”, contou, com expressão séria. “Eu lembrava da minha filha e pensava: ‘Meu Deus, vou morrer em Nova York.”
Por telefone, Roger e outros familiares imploravam para que Genelle deixasse o prédio. Ela sentia o medo e a ansiedade crescerem, mas achava que não seria capaz de fazer o trajeto sozinha e preferiu esperar a decisão de funcionários mais experientes. Um deles, o engenheiro elétrico Pasquale Buzzelli, 34 anos, decidiu verificar a situação da escada de incêndio. Quando viu que havia iluminação e pouca fumaça, ele incentivou o grupo a desistir de esperar por ajuda. Após duas votações, as 15 pessoas que ainda estavam no 64º andar chegaram a um consenso e começaram a descer depois de mais de uma hora do choque do avião.
Paredes explodindo

Pasquale liderava o grupo. Genelle descia os degraus de mãos dadas com Rosa, que ainda chorava. Susan ia atrás. Todos se tranquilizaram ao passar por dois bombeiros que seguiam no sentido contrário, subindo as escadas para ajudar na retirada do prédio. “Talvez as coisas não estejam tão ruins lá fora”, pensou Genelle, sem ter a dimensão do quão trágica seria aquela terça-feira.

Enquanto descia os degraus, Rosa insistia para que a amiga descalçasse os sapatos de salto alto, mas Genelle se recusava a admitir que sentia dor nos pés. “Eu dizia: ‘Se tirar os sapatos, o que vou fazer quando chegar lá fora? Meu namorado está me esperando, vai ser meu dia de folga’”, relembrou, rindo de si mesma.

Ela só deu o braço a torcer no 13º andar, quando se apoiou no ombro de Rosa e se abaixou para descalçar os sapatos, enquanto a amiga ria e brincava: “Não falei?”

Foi a última vez que Genelle ouviu a voz de Rosa. Antes que pudesse levantar o corpo, seu pesadelo começou. “Tudo ficou escuro e comecei ouvir as paredes explodirem”, descreveu, ainda impressionada com a experiência pela qual passou. “Houve barulho, escuridão, poeira. Tudo estava caindo.”

O prédio estava desabando.

Preparada para morrer
Genelle ainda segurava a mão de Rosa e, antes de cair, viu a amiga correr para trás, como se quisesse subir os degraus da escada. Ao tentar se levantar, Genelle recebeu um novo golpe e voltou ao chão. Dessa vez o tremor era muito maior do que o de um terremoto e os destroços continuavam vindo em sua direção, com cada vez mais força. Sem saber o que fazer, ela colocou as mãos sobre a cabeça, como se formasse um casulo, e esperou. “Fechei os olhos e fiquei parada esperando tudo acabar”, contou. “E quando acabou, houve um silêncio mortal.”
Ela ouviu um homem gritar por socorro duas vezes. Não o ouviu mais. Ela também gritou por ajuda e para saber se Rosa estava bem. Não houve resposta. Dos 15 funcionários que desciam as escadas, só mais um sobreviveu ao colapso das torres: Pasquale Buzzelli, que caiu em cima de uma pilha de destroços e deixou o local andando, com a ajuda de bombeiros.
Genelle tentava se mover, mas não conseguia: deitada do lado direito do corpo, ela tinha a cabeça presa entre blocos de concreto, as pernas viradas e presas em parte da escada, os olhos cheios de poeira e incapazes de definir, em meio à escuridão dos escombros, se era dia ou noite. A mão esquerda tinha algum espaço para fazer curtos movimentos, mas só sentia mais destroços.
Ela não chorava, apenas pensava: na mãe, na filha que deixara para trás, no namorado, nas pilhas de destroços que teriam de ser removidas até que alguém pudesse chegar a ela. Se ouvia o som de máquinas ou pessoas falando em walkie-talkies, ela gritava e tentava fazer barulho, até que a volta do silêncio a fizesse desistir.
Não sentia fome, apenas sede. Algumas vezes urinou em si mesma. Sentiu os dentes rangerem e o corpo tremer de frio para depois quase não suportar o calor provocado pelos incêndios próximos a ela. A todo momento fechava os olhos, torcendo para que não pudesse abri-los novamente. “Sabia que ninguém me encontraria porque 100 andares tinham caído sobre mim. Então fechava os olhos e pedia para não acordar, para morrer sem dor”, afirmou.
Mas Genelle sempre acordava, e em determinado momento prestou atenção ao fato de que ainda respirava. “Se tudo isso aconteceu e estou respirando”, disse a si mesma, “não vou morrer”.
Genelle não queria morrer. Presa aos escombros, ela desejava um futuro ao lado da filha enquanto repassava as lições da mãe e pensava sobre o que ela faria. Sem "saber orar", começou a conversar com Deus e a implorar por uma oportunidade de corrigir seus erros. “Percebi que precisava mudar minha vida, tudo aquilo que planejava para mim mesmo sabendo que era errado - sair, beber, usar roupas provocantes, expor meu corpo aos homens”, afirmou. “Minha mãe dizia que aquilo não era vida, mas era a minha vida. Então comecei a fazer promessas a Deus. Disse que, se ele me salvasse, se me tirasse dali, passaria a fazer sua vontade.”
Milagre

O resgate de Genelle durou cerca de três horas. Segundo ela, o milagre começou quando tateava o concreto com a mão esquerda e, de repente, sentiu que alguém a segurava. “Ele pediu para que eu não soltasse, disse que tudo ficaria bem e que seu nome era Paul”, afirmou Genelle, que guardara o nome porque planejava conhecê-lo quando o pesadelo terminasse. 


Enquanto segurava sua mão, Genelle ouviu homens conversando e gritou para chamar sua atenção. Eles não podiam vê-la, mas insistiram na busca. Mais tarde, Genelle saberia que os resgatistas - Brian Buchanan, um ex-militar, e Rick Cushman, integrante da Guarda Nacional - tinham sido atraídos ao local onde ela estava pelo faro de um cachorro, Trakr, e pelo uniforme de um bombeiro morto que reluziu em meio à poeira e aos escombros.

Para tirar Genelle dali, a equipe de resgate cortou pedaços de aço e moveu enormes blocos de concreto com cuidado. Enquanto era transportada em uma maca até a superfície, ela perguntava se ainda teria de esperar muito. O sol fez seus olhos arderem, mas o tempo todo ela sorria.

Ao contar sua história, Genelle ressaltou que, quando chegou à ambulância, respondeu corretamente todas as perguntas feitas por um paramédico. Com isso, tentou evitar qualquer dúvida sobre sua lucidez que pudesse ser provocada pelo fato de que Paul, o homem que segurou sua mão, nunca apareceu. Um a um, todos os resgatistas disseram que não havia nenhum Paul na equipe.

Ainda assim, ela tem certeza de que o nome e sua versão da história estão corretos. “Paul era um anjo, o milagre que pedi”, afirmou, confiante. “Sei que estava consciente o tempo todo. Sei que podia ouvir tudo e sei que alguém segurava minha mão. Paul estava lá.”

Cicatrizes
Foram seis semanas de internação e quatro cirurgias na perna direita. Horas após ser internada, deitada em uma cama do hospital, Genelle recebeu a visita de Roger, que já havia perdido a esperança de encontrá-la. Ao entrar no quarto, ele mal podia reconhecê-la: seu rosto estava inchado, os olhos estavam roxos e o corpo tinha queimaduras e poeira por toda parte. Sem conter as lágrimas, ele se aproximou da namorada e disse, ao ouvido: “Por que você não saiu do prédio quando eu pedi?”
Foi a primeira vez que Genelle chorou, segundo disse ao IG. Em sua autobiografia, porém, ela diz ter chorado outras duas vezes: quando viu as imagens do ataque na TV da sala de conferências e em um momento de desespero durante o tempo que passou presa aos escombros.
Parentes se preocuparam ao ver que Genelle não chorava durante sua recuperação e insistiram para que ela visse um terapeuta. Ela concordou, mas desistiu logo após a primeira sessão. Seu objetivo era se dedicar à fisioterapia, o que exigiu determinação. Médicos chegaram a dizer que Genelle teria de amputar a perna, depois garantiram que ela usaria uma muleta pelo resto da vida. Meses depois, porém, ela andava sozinha. Os movimentos não são tão ágeis como antes, mas ela ainda pode dançar.
É quando olha para a perna ao se vestir para o trabalho ou durante o banho que Genelle se lembra do 11 de Setembro. Para esconder as grandes cicatrizes e evitar perguntas ela evita usar saias e nunca esquece da meia-calça. “Não quero que tenham pena de mim, nem quero explicar tudo”, disse. “Não saio por aí dizendo que sou a última sobrevivente, mas quase todos os dias lembro do que aconteceu.”
Alçada à fama, ainda que por motivo diferente do que havia sonhado, quando voltou para casa Genelle recebeu inúmeros pedidos de entrevistas e até planejou seu casamento com Roger, celebrado em 2002, com a ajuda de uma emissora de TV e uma revista que noticiaram o evento. Neste mês, lança nos EUA “Angel in the Rubble” (“Anjo nos Escombros”, em tradução livre), autobiografia que a levará a turnês promocionais na Austrália e na Nova Zelândia. Mas Genelle garante que já não quer ser “um ídolo como Beyoncé”, mas, sim, ser famosa por causa de Deus. “Quero mostrar que há esperança, que as pessoas não devem desistir, que devem continuar orando e acreditando”, afirmou.
Acostumada a contar sua história em visitas a igrejas americanas, Genelle já não chora e sempre consegue manter a calma ao falar sobre o 11 de Setembro. Mas ela não sabe se irá ao Marco Zero (local onde ficavam as torres) para participar da homenagem às vítimas nos dez anos do ataque. Em geral, o aniversário do atentado é um dia de reclusão. Genelle pede folga (ela voltou ao trabalho na polícia portuária dois anos após o atentado), evita assistir à televisão e procura ficar em casa com Roger, as filhas mais novas, Kaydi, 7, e Kellie, 5, o enteado Kadeem, 20, além de Kimberly, 22, que hoje mora com ela.
Algumas vezes Genelle se lembra do milagre e chora sozinha. “Gostaria que não tivesse que ser assim, que tanta gente não tivesse morrido. Mas minha vida não podia ficar nesse clima, então segui em frente e prefiro pensar que coisas boas virão”, afirmou, com ar de pesar pelas demais vítimas. “Queria que a Rosa e a Susan estivessem aqui”, lamentou, “mas a decisão não cabia a mim.”